Pages

Slider

27 agosto 2013

Ode ou ódio?



Confesso que, em relação a isso, vivo numa montanha russa. No mesmo momento em que, ao olhar para baixo, me apaixono por minha barriguinha saliente, cinco minutos depois já estou me preparando psicologicamente para enfrentar os quinze minutos na esteira e mais quarenta e cinco levantando pesos -isso sem levar em conta as abdominais.

De onde surgiu tamanho horror à gordurinha nas costas, ou à pochete - que voltou à moda-? Enquanto pesquisava mais sobre o assunto, afim de escrever um texto -na medida do possível- bom, me deparei com os 'vinte e sete alimentos que vão secar sua barriga' e a 'dieta seca gordura, que elimina dois quilos em uma semana'. Inicialmente meus olhos brilharam e meu subconsciente pulava de alegria gritando: 'temos salvação!'. Mas, e se eu não quiser ter salvação?

Observando minha família, noto que por questão de genética, somos mais avantajadas, largas, com pochetes e outros acessórios mimosos. E me pergunto, há necessidade de fugir disso? Devo comer salada porque quero comer, porque esta faz bem para meu organismo, ou porque a mídia implantou na cabeça de uma maioria que devo me entupir de salada, shakes, evitar carboidratos e passar horas em uma academia para ser aceita e “feliz”?

É pra isso que fui criada? Para não me aceitar da maneira que sou, com coxas grossas, barriguinha um pouco saliente, gordurinha nas costas e uma pelanquinha que acena e te cumprimenta também quando dou um tchau? Estou errada por começar a olhar torto para "a top model magrela na passarela"? 

Repare que, não disse amar, disse aceitar. Ainda estou em processo de transição. Estou me livrando, aos poucos, da obrigação de ir na academia, da 'dieta seca barriga' e de anos e anos de uma cultura que, a cada propaganda, carnaval ou programa de tv, gritava: "tem que ser magra!" E eu recomendo. Recomendo se olhar mais no espelho, se aceitar mais, comer ser medo, malhar sem medo e por que não, amar se ver como uma exceção -a uma regra que não existe.

Isabela Lacerda


25 agosto 2013

Playlist

Oi gente!
Faltam exatamente 18 dias pro meu aniversário de 18 anos e eu estou extremamente animada! Não vou fazer festa, mas vai ter uma reuniãozinha com azamigas aqui em casa - o que já está de bom tamanho.
Aproveitando essa minha em pleno domingo -what?-, resolvi montar uma playlist pra vocês do top cinco do meu ipod. Espero que gostem!
Beijos,
Bela

1. Ellie Goulding - Burn


Descobri a Ellie num blog gringo há uns meses, desde aquele dia eu me encanto mais por ela. Como pode ser tão linda e cantar tão bem? #vidainjusta

2. Daft Punk - Get Lucky ft. Pharrell Williams


Essa música me lembra um dia muito divertido e eu adoro essa pegada mais antiguinha dela.

3. Boy - Little Numbers



Encontrei essa música, numa das raras vezes em que o iTunes disponibiliza música gratuitamente. Desde então estou apaixonada <3

4. Emicida - Sei Lá 


Meu cunhado me mostrou essa música uma vez e pronto, não consigo parar de ouvir.

5. Lily Allen - Not Fair


Até minha mãe adora essa música e a letra dela é super divertida!

24 agosto 2013

Mãe, eu quero ser jornalista

Não achei nada mais justo do que começar a tag 'Mãe, eu quero ser ...' com o meu curso: Jornalismo.



Como a maioria de vocês sabem eu faço jornalismo na Universidade Federal de Goiás e estou no segundo período. Um dos autores que você como estudante de jornalismo vai ler é o Nelson Traquina. Ele tem uma citação muito linda que consegue resumir todo o curso: 'Jornalismo é vida'. E ele não está mentindo! Ser jornalista é ser um contador de histórias, é pegar a sua realidade e apresenta-la ao público.

Eu sou apaixonada pelo meu curso, desde o segundo ano do ensino médio eu tinha certeza do que queria fazer e permaneço com essa mesma certeza até hoje. Mas até chegar aqui eu já passei por muita coisa e fiz uma listinha pra ajudar vocês que pretendem seguir por essa área.

1. Por amor
Ser jornalista é um trabalho que exige muito esforço e que, infelizmente, não é muito reconhecido. O primeiro passo antes de entrar na faculdade é avaliar se é por amor. Ser apaixonada por O Diabo Veste Prada ou Diário de um Jornalista Bêbado e ter notas boas em redação, não significam muita coisa quando você está dentro da faculdade. Portanto, antes de comprar seu bloquinho e marcar a opção Jornalismo na inscrição do vestibular, avalie se é isso mesmo que você quer.

2. Onde eu faço? 
Quando você pensa no curso de jornalismo, as faculdades do sudeste são as que mais se destacam. Mas pra quem, assim como eu, não mora nessa região, há outras alternativas. O Guia do Estudante publicou uma lista com as melhores faculdades do país, em 2009, e é bacana dar uma olhada pra ver se tem alguma perto de você. Aqui vale uma ressalva, o curso é você quem faz. Sua faculdade pode não estar entre uma das mais bem colocadas, mas se você realmente se esforçar, isso não terá muito peso.

3. Filtre
Depois de se auto-avaliar e não se imaginar de outra forma que não sendo um(a) jornalista, aprenda a domar seus ouvidos.Você ouviu ou ouvirá parentes e amigos te falarem que seu curso não te dará dinheiro, que não precisa ter diploma para exercer a profissão e entre outros tantos discursos. Mas calma! Jornalismo é mesmo uma área sem muito reconhecimento e não é necessário o diploma, mas faça disso seu diferencial. Escrever, até uma criança escreve, mas escrever com competência é outra história.

4. Esforço
Na faculdade, não há aquela cobrança do ensino médio, portanto você terá que se cobrar. O curso em si exige muita leitura e paciência. No seu primeiro dia de aula você não sairá pelo campus escrevendo uma reportagem; Há toda uma preparação pra isso - só comecei a pegar matérias práticas agora, no segundo período. Por isso, se esforce, não perca o foco!

5. Rádio, Impresso, Audiovisual ou Web?
As possibilidades para jornalismo são muitas e você poderá escolhe-las. O que eu aconselho: siga o fluxo da sua grade e tente fazer todas as matérias possíveis. Entre na faculdade com a cabeça aberta para aprender um pouco de cada área, assim mais a frente, você não perderá oportunidades por falta de conhecimento.

6. Corra atrás!
Não conheço a dinâmica em outras faculdades, mas na UFG, você só começa a pegar matérias práticas depois do segundo período. Pra não ficar o primeiro período só estudando sobre pessoas que fazem jornalismo, eu corri atrás dos projetos de extensão da faculdade. Procure saber os projetos que sua faculdade oferece e faça o possível para participar, assim você adquire experiência e pratica o que está vendo na teoria. Eu por exemplo, durante uma feira de comunicação, apresentei com dois amigos um programa na web tv da faculdade, sobre desenhos animados.

7. Invista em você
O jornalista tem a obrigação de saber várias línguas. Mesmo que você não queira ser a correspondente da empresa na Itália - eu quero!!!!-, vale a pena aprender mais uma língua além do inglês nosso de cada dia. Invista nos cursos de línguas e aprimore seu currículo, você vai notar a diferença na hora de procurar um estágio ou na hora de concorrer à uma vaga de emprego. Procure por línguas que são faladas em mais de um país, como o espanhol, alemão ou o francês - comecei o francês ontem e já estou complètement en amour.

Jornalista fala de mais né? haha

Como eu já disse, jornalismo é uma questão de paixão. É abrir mão de muita coisa, é sonhar alto, mas sempre tentando manter os pés no chão. Eu não me arrependo em momento algum da escolha que fiz e pretendo manter todo esse amor por muitos e muitos anos. Espero que tenham gostado das dicas, que isso ajude a esclarecer algumas dúvidas e qualquer coisa podem me perguntar.

BÔNUS: Um blog ótimo -e super divertido- sobre jornalismo e Lois Lane - namorada do Clark Kent- falando quase tudo sobre a responsabilidade de um jornalista

Beijos jornalísticos hahah
Bela

23 agosto 2013

Mãe, eu quero ser ...


Além de mil livros para ler, listas infinitas e estresse acima do normal, os vestibulandos ainda precisam pensar em um detalhe: que carreira seguir. Grande parte ainda não se decidiu e pensando nesses indecisos é que resolvi toda semana publicar um post mostrando como 'funciona' cada profissão.

Na tag 'Mãe, eu quero ser ...' vou mostrar como é o dia-dia de um profissional ou estudante da área, assim vocês conhecem outras opções de curso e, quem sabe, até auxilio na sua escolha.

Mas pra fazer isso dar certo, preciso da ajuda de vocês me dando sugestões de profissões. E então, com qual começamos?



21 agosto 2013

Saia de paetê: como mudar?

Não é difícil você sair pra uma balada ou barzinho e ver duas meninas com roupas iguais ou extremamente parecidas. E, cá entre nós, é super chato isso!
Pra evitar que essas situações aconteçam, resolvi mostrar três looks pra vocês. Todos os três serão com a mesma peça, porém usadas de um modo diferente, assim vocês podem aproveitar aquela peça comprei-porquê-vi-no-blog-da-fulaninha e diminuir o risco de ver alguém 'copiando seu look'.
Então, vamos lá. A peça dessa semana é a saia de paetê.


Look 1: De dia também pode!


Um dos diferenciais desse look é que ele foi usado durante o dia, por isso, chega dessa ideia de que paetê só a noite! Outra coisa bacana, é que além de bem simples ele não é nenhum pouco óbvio. Uma t-shirt, um blazer ou camisa utilizada como tal e uma saia de paetê, quem pensaria nisso? hah
Então, vamos apostar em mix de texturas e naquelas peças que, na teoria, não combinam com a 
saia de paetê!


Look 2: Ousadia e alegria hhahah


Esse é o meu favorito! Uma saia de paetê remete muito ao glamour e, à primeira vista, pede por um look mais elaborado. Mas que tal mudar isso?
Eu adorei a combinação da saia com uma camiseta mais larga e o all star. O look ficou super simples, mas com total certeza você vai ser notada pela sua ousadia.


Look 3: Invista (no) pesado




Na maioria das vezes, utilizamos o paetê com peças leves, porém esse mix de texturas já está muito batido. Que tal usar uma peça mais 'pesada'? O tricô é uma ótima escolha, por que além de fofo, o look fica elaborado.

Espero que tenham gostado das dicas e preciso de ajuda para escolher a peça da semana que vem. O que vocês sugerem?

Beijos,
Bela